A Universidade do Vale do Taquari - Univates - lançou em 2009 o Projeto Carona, um sistema de busca e cadastro de caronas (www.univates.br/carona) que fará as pessoas encontrarem quem faz o mesmo trajeto que elas e estabelecerem contato. A Univates é a pioneira no Rio Grande do Sul no oferecimento de um sistema próprio de cadastro de carona.
A ideia veio da Europa, onde este tipo de serviço é muito comum. Pode-se cadastrar caronas (se a pessoa quiser vir com seu veículo), buscar caronas (para combinar com alguém que já tem carro) e até cadastrar filtros, caso não se tenha encontrado a carona que procurava. Como existe o fato de que muitas pessoas podem ficar com receio de dar carona a desconhecidos, só terão acesso ao sistema alunos regularmente matriculados nos cursos de graduação, sequenciais, pós-graduação e técnicos, professores e funcionários da Univates. E o usuário ainda poderá escolher se disponibilizará como contato seu telefone ou e-mail.
Para se ter uma ideia, se uma pessoa deixar de usar o carro para fazer um percurso de 6 km entre sua casa e o trabalho, durante o período de um ano, 480 kg de dióxido de carbono deixarão de ser emitidos na atmosfera. O CO2 é um dos principais causadores do efeito estufa. Estima-se que somente em 2008 São Paulo tenha emitido cerca de 32,5 milhões de toneladas do gás, sendo que 40% provenientes do transporte.
Com o perigo de assaltos e seqüestros que existe hoje, principalmente nas grandes capitais, esse projeto seria viável de se aplicar na cidade de Porto Alegre? Comentem!
Texto: Adaptado de Tamara Bischoff. Texto completo disponível em http://www.univates.br/handler.php?module=univates&action=view&news=7454
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Para ir à Universidade em que estudei, meus amigos e eu combinamos de cada semana um ir de carro e dar carona aos demais. Claro isto no interior onde quase todos se conhecem, e não há tantos problemas com assaltos e sequestros. Iamos conversando e nos distraindo, além de fazer o percurso em bem menos tempo que de onibus. Bom mas o caso aqui é sobre GRANDES CAPITAIS, eu acho que o projeto é viável iriam ter bem menos carros nas ruas e nos estacionamentos das Universidades. Também creio que tenha que ser mudada a forma de pensar das pessoas, pelo pude notar até hoje o pessoal da Capital é mais fechado e só pensa em si, e isto teria que mudar para que este projeto se torne viável mesmo. Já referente a seqüestros e assaltos para evitar que isto ocorra deve ser feito um cadastro minucioso de caronas e motoristas, pois mesmo assim sempre pode ter alguém mal intencionado. Na Universidade onde estudei teve um caso de estupro entre colegas de curso e que eram caronas. Resumindo, as pessoas têm que mudar seus conceitos e além disto deve ser feito um cadastro minucioso para que não ocorram casos como na Universidade que estudei.
ResponderExcluirEspero ter ajudado.
Um dos problemas é que fazem de tudo para obrigar o cidadão a ir de carro. E sozinho. Aqui em Viamao pelos menos é proibido (por pressão das Vans escolares), de pais levarem filhos de outros pais para as escolas. Assim, cada pai tem que sair e levar o seu, trancando as escolas e o transito. Tambem, um onibus direto leva mais 60 minutos, as vezes 90 para andar 17 km!
ResponderExcluirUma solução que iniciou em São Paulo e que vi uma reportagem no ZeroHora, foi o www.caronetas.com.br. Somente usuários de empresas podem se cadastrar, e a partir disso um usuário tem a segurança de que vai pedir carona para alguém regularmente empregado - parece bacana.
ResponderExcluir