domingo, outubro 31, 2010

Rio sediará maior congresso sobre transportes da América Latina - by Diário de Petrópolis

No ano de 2011 o Rio de Janeiro vai sediar o maior congresso de transportes da América Latina, o 18º Congresso da ANTP – Associação Nacional de Transportes Públicos. O evento, que discute os rumos, tendências e inovações para o setor, reunirá os maiores especialistas de todo continente, além de técnicos da Europa e EUA. O congresso, com perspectivas ainda não avaliadas de investimento em diversos setores da economia, em especial no campo da mobilidade urbana, acontecerá em outubro de 2011 e deve reunir mais de 3 mil pessoas durante os quatro dias de evento.

“Para o setor, os congressos da ANTP são celeiros de boas idéias e oportunidade de debate consistente sobre os rumos das políticas públicas para os transportes. Há mais de 20 anos, o Rio não recebe o evento. E a hora é mais que oportuna, com todas as atenções do mundo voltadas para a cidade que vai sediar jogos da Copa e Jogos Olímpicos”, comentou o secretário Sebastião Rodrigues.

Aeromóvel ligará Trensurb e Aeroporto Salgado Filho - by Clic RBS e Jornal Via Norte (edição de Setembro)

A Região metropolitana de Porto Alegre vai receber uma nota e moderna opção de transporte público. O contrato para a construção do aeromóvel que fará a integração da Estação Trensurb ao Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, foi assinado na tarde desta quinta-feira, na sede da Trensurb, na Capital, com a presença do ministro das Cidades, Márcio Fortes.

Primeira obra de infraestrutura com recursos liberados pelo governo federal para a Copa do Mundo de 2014, a instalação está orçada em R$ 29,8 milhões. Com todas as licenças ambientais e o processo de licitação aberto oficialmente nesta quinta-feira, a empresa responsável pela construção, a Aeromóvel do Brasil, pretende iniciar a operação do meio de transporte no segundo semestre de 2011.

“Este é um projeto que vai levar tecnologia para o mundo todo e gerar empregos no Rio Grande do Sul”, assegura o diretor-presidente da Trensurb, Marco Arildo Cunha. “Essa é uma solução para os graves problemas de mobilidade que as cidades de todo o mundo enfrentam”, observou.

Os testes devem começar em oito meses. O projeto usa tecnologia 100% nacional e será totalmente desenvolvido no Rio Grande do Sul. Os veículos suspensos, movidos a ar, permitirão integração e acesso rápido e direto dos usuários ao terminal.

O trajeto de 944 metros entre a estação do trensurb e o aeroporto, com duas estações de embarque, será percorrido em 90 segundos. A linha contará com dois veículos, um com capacidade para 150 passageiros e outro para 300.

e Jornal Via Norte (edição de Setembro)

quinta-feira, outubro 28, 2010

Problemas do carro elétrico...


(veja a imagem em tamanho maior)


Fonte: Jornal do Comércio de 27/10/10 - p. 03.

sábado, outubro 23, 2010

Metrô

O metrô é uma forma cara, porém com excelente capacidade de passageiros/hora/sentido.
Para conhecer mais sobre esse transporte, visite o site: http://mic-ro.com/metro/table.html

sábado, outubro 16, 2010

O valor econômico da Natureza - by Rede Nossa São Paulo

Ao longo dos séculos, o ser humano de fato, tratou a natureza como um sistema sem valor, talvez por acreditar de forma instintiva, que era abundante e infinita. Hoje, em pleno século 21, o próprio ser humano descobriu que a natureza tem preço, tem valor econômico e não é infinita.

Segundo o economista Robert Costanza, da Universidade de Vermont, em 1997 a biodiversidade do planeta valia 33 trilhões de dólares. São 44,9 trilhões de dólares, em valores atuais. Para chegar a essa quantia, estimou-se quanto custariam os serviços prestados gratuitamente pela natureza ao homem, como a água limpa, o solo fértil para plantio de alimentos, a purificação do ar pelas florestas, a polinização e outros recursos naturais sem o qual não existiríamos.

Em 2007, em um encontro do G8, o grupo dos oito países mais ricos do mundo, em Potsdam na Alemanha, decidiu-se que era necessário criar um painel responsável por calcular o custo dos danos ao ambiente causados pelo homem.

De acordo com o TEEB, as perdas anuais referentes destruição das florestas, mananciais e da vegetação dos mangues representam entre 2,5 trilhões e 4,5 trilhões de dólares. Esse cálculo foi feito com base no valor atual dos serviços que esses recursos naturais prestam ao homem, como ar puro, água doce, produtos florestais, turismo ecológico, potencial biológico das espécies, prevenção de inundações e controle de secas. Citando outro exemplo, um serviço ambiental crucial para a produção global de alimentos, a polinização, é avaliada em 540 bilhões de dólares e o prejuízo anual estimado é de 15 bilhões, causado pela redução das colméias nos Estados Unidos.

Os números relatados pelo TEEB são impressionantes, e muito importantes para ampliar a compreensão de todos quanto a importância dos serviços da natureza para a nossa sobrevivência. A grande maioria da população que vive em grandes metrópoles e não se dá conta de que as cidades dependem da natureza - e os serviços ambientais podem proporcionar soluções muito efetivas para graves problemas.

São Paulo tem 6 projetos de monotrilho, 4 polêmicos - by Rede Nossa São Paulo

Quatro dos seis projetos de monotrilhos previstos para a Grande São Paulo enfrentam resistência. Associações do Morumbi ao Jabaquara, do M"Boi Mirim e adjacências, na zona sul, de bairros da zona leste e até do Brás, na região central, estão contra os projetos da Prefeitura e do governo do Estado e, além de abaixo-assinados, prometem ir à Justiça. Em contrapartida, entidades da zona norte e de Paraisópolis, na zona sul, defendem o projeto por considerarem que incluem suas regiões no transporte de massa.

O monotrilho é um veículo movido a eletricidade, que tem em média seis vagões e transita sobre via elevada. O trenzinho da Disney é o mais conhecido dos brasileiros, mas o veículo é muito encontrado em parques e conexões a aeroportos na Europa e nos Estados Unidos. Na Ásia, são usados também para transporte de massa.

Suas desvantagens batem com as queixas da população em São Paulo: a necessidade de desapropriações, o impacto visual e urbanístico e a capacidade de transportar um terço do que comporta o metrô. Moradores reclamam ainda de que não puderam debater a escolha.
O Metrô, responsável por quatro dos projetos, afirma que o impacto é reduzido e as novas linhas foram projetadas para atender à demanda dos bairros.

Para Douglas Mendes, secretário executivo, a zona leste foi mais uma vez desprestigiada. Ele diz que só o metrô poderia atender à demanda de regiões como Vila Prudente-Sapopemba, uma das mais populosas da capital paulista, com 528 mil habitantes segundo o IBGE. A população diz temer que o sistema seja um novo Fura-Fila e abrigue moradores de rua.

Outra região populosa, na zona sul de São Paulo, deve receber o mesmo tipo de projeto. Moradores já contam com 30 mil assinaturas e acenam com uma ação civil pública para impedir a construção, segundo a Frente das Entidades de M"Boi Mirim.

Retirado de: http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/13370

Seis motivos para ter uma bicicleta elétrica - by Verde Bike

China, Japão, Estados Unidos, Índia, Holanda, Alemanha, França, Itália e vários outros países usam as bicicletas elétricas como meio transporte regularmente. Além de ser uma febre, otimiza o fluxo do trânsito nos grandes centros.

A Verde Bike listou as vantagens de se ter uma bicicleta elétrica:

1. ECONOMIA:
A única despesa da bicicleta elétrica é recarregar a bateria na eletricidade, calcula-se que uma bicicleta elétrica consome R$ 0,01 por quilômetro, ou seja, muito mais barato que a gasolina. E o seu dono não paga IPVA.

2. AMBIENTE:
A bicicleta elétrica, ou e-bike é um produto ecologicamente correto, pois não emite fumaça, não poluindo o ar e nem o ambiente.

3. SAÚDE:
Não é por ser elétrica que a bicicleta impedirá seu usuário de pedalar e praticar um exercício físico. Bicicletas elétricas possuem pedais, e sempre que o ciclista quiser poderá utilizá-lo, sem contar que ao pedalar, a bateria estará sendo recarregada.

4. MOBILIDADE:
Além de ajudar o fluxo dos centros urbanos, o usuário da bicicleta elétrica não fica preso em congestionamentos. Se a bicicleta normal é considerada o segundo meio de transporte mais rápido na hora do congestionamento, imagine a elétrica?

5. CONFORTO:
Por ter bateria, o ciclista da bicicleta elétrica não precisa pedalar, diminuindo o esforço físico, cansaço.

6. PRATICIDADE:
Bicicletas elétricas são compactas, e dependendo do modelo dobráveis, sendo fáceis de transportar de um canto para outro.

quinta-feira, outubro 07, 2010

Empresas de transporte ferroviário investem na modernização de sistemas - by Jornal do Comércio

Apesar da participação das ferrovias ser de apenas 4% da matriz modal de transportes brasileiro, o investimento no desenvolvimento de tecnologias e equipamentos é uma constante no setor ferroviário. Diferentemente do que as pessoas podem imaginar, para garantir a performance das operações ferroviárias, o modal opera com tecnologia de ponta e equipamentos como vagões desenvolvidos especificamente para cada operação. É o caso das concessionárias de transporte ferroviário como a Vale, Ferrovia Tereza Cristina (FTC), Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e América Latina Logística (ALL).

A empresa Vale deve fechar o ano totalizando R$ 1,2 bilhões investidos em pesquisa e desenvolvimento. De acordo com o gerente-geral de Inovação e Desenvolvimento Ferroviário, Gustavo Mucci, a inovação é um dos fatores que alavancam a performance da empresa. Entre as inovações que estão garantindo ganhos para a empresa estão o simulador de trens e o helper dinâmico.

Provando que o Brasil tem conhecimento para criar tecnologia de ponta, a Vale e a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram o mais moderno simulador de trens do mundo. Imagens produzidas em 3D mostram o comportamento do trem ao longo do trajeto da ferrovia com a simulação de diferentes condições climáticas como sol, neblina e chuva. Por meio de um sistema de georreferenciamento, o simulador também pode criar diferentes malhas e projetar situações de risco como a de animais cruzando a linha do trem durante a noite. Composto por funcionalidades inovadoras como a leitura de dados de latitude e longitude, o equipamento também consegue determinar características topográficas do relevo da malha ferroviária, como curvas acentuadas e desníveis. 

O simulador considera também, em um ambiente de realidade virtual, todas as características do trem, como aderência das rodas ao trilho, eficiência da frenagem, de tração e do freio dinâmico, tempo de percurso, consumo de combustível e procedimentos de segurança.

Mas, as vantagens do equipamento vão além. Através da simulação é possível fazer estudos operacionais para aperfeiçoar o uso das composições garantindo melhor desempenho de segurança, economia de combustível e redução de desgaste das locomotivas e vagões.

Ferrovia Tereza Cristina amplia ganhos com vagões de plástico - by Jornal do Comércio


A preservação da natureza foi um dos maiores ganhos obtidos pela concessionária de transporte ferroviário com o desenvolvimento do novo vagão de “plástico”. Desenvolvido pela equipe de manutenção de vagões da empresa, a parte interna do equipamento, que era confeccionado em madeira de lei, e o assoalho em chapa de aço, foram substituídos por plástico reciclado.

O gerente da Divisão de Manutenção, Abel Passagnolo destaca que o maior benefício do desenvolvimento da tecnologia é a preservação da mata, pois para a fabricação de cada vagão era necessário sacrificar duas árvores adultas, com diâmetro médio de 90 cm, de madeira de lei como cedro, angelim ou canela. A outra grande vantagem é que a matéria-prima usada para fazer o plástico reciclado é retirada dos lixões. São embalagens de defensivo agrícola, controladas pelo governo, sacos plásticos, tubos de xampus e de sabonetes, todos materiais compostos de polietileno de alta densidade que levariam muitos anos para se decompor se descartados na natureza. “Com a fabricação do vagão damos uma destinação mais nobre para este material, que é lixo”, diz Passagnolo.

Operacionalmente as vantagens também são muitas na comparação com a madeira. “Aumentou a estanqueidade do revestimento. O plástico não incha em contato com a água da chuva. As frestas que se abriam na madeira provocavam muitas perdas. Além disso, o plástico é mais resistente à degradação. A estimativa é que dure mais de 30 anos”, afirma Passagnolo. Sem contar que a madeira, depois de comprada, precisa passar pelo menos oito meses secando para evitar que com o aproveitamento ainda verde ela encolha ou mude sua forma.

Outro ganho foi com a redução de peso. De 22 toneladas, o vagão baixou para a 20,5 toneladas. Com isso, o equipamento que transportava 59,5 de carvão mineral passou a carregar 61 toneladas, o que garante uma importante vantagem econômica. Passagnolo conta que depois de começar a operar com o vagão de “plástico’, foram descobertos ainda novos ganhos operacionais. “Na descarga do material, como o plástico é liso, o carvão desliza com mais facilidade. Quando era revestido internamente com madeira, o produto aderia às paredes do vagão e era necessário usar um vibrador para que o produto se descolasse. “Com a eliminação do uso do vibrador houve uma redução do barulho, ou seja, reduziu-se o impacto ambiental”, afirma Passagnolo.

Como o plástico reciclado já vem pigmentado, o novo vagão não precisa ser pintado, o que representa outro importante ganho econômico, além de ganho ambiental. “Os solventes usados nas tintas liberam gases contaminantes que são emanados para a atmosfera”, explica Passagnolo. “O plástico também pode ser utilizado como revestimento de outros tipos de vagões, substituindo a madeira ou placa compensada, desde que se façam as adequações de engenharia necessárias para o uso do novo material”. Com 164 quilômetros de malha que cortam 12 municípios catarinenses, entre Imbituba e Siderópolis, a FTC utiliza atualmente 62 unidades do vagão de plástico no transporte de uma média de 200 mil toneladas de carvão mineral por mês.


domingo, outubro 03, 2010

O sistema Bus Rapid Transport é o sistema de transporte coletivo composto de corredores de ônibus inteligentes e filosofia similar ao metrô, porém com custos e impactos de implementação muito menores. Para conhecer essa solução, você pode visitar os seguintes endereços:

http://www.embarq.org/
http://www.youtube.com/watch?v=ZgpsKJFerrc&feature=related

sábado, outubro 02, 2010

Inovações em Transporte Sustentável - by CTS Brasil




Mudanças climáticas e mobilidade urbana: desafios e inovações - by CICI 2010

O futuro das cidades esta relacionado com mobilidade urbana e o comprometimento com as metas climática. A necessidade de incentivar o uso do transporte coletivo e de modais não motorizados foi um dos pontos centrais do painel sobre mudanças climáticas e modalidade urbana, realizado na CICI2010.

Para Alexandre d'Avignon, professor do Centro de Estudos Integrados sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas da UFRJ, é preciso atrair a população para o transporte público. "Isso seria a grande mudança para diminuir o impacto na emissão de gases e, consequentemente, nas mudanças climáticas", afirmou. Segundo ele, o transporte responde por 13% das emissões globais de gases do efeito estufa. D'Avignon defende alternativas como veículos elétricos e uso de biocombustíveis.

Wagner Costa Ribeiro, geógrafo e professor da USP, destacou outro desafio atual para os gestores urbanos: promover ações que diminuam os impactos socioambientais graves, que resultam em perdas humanas e materiais. "Nós vamos lidar com eventos externos com maior regularidade e temos que estar preparados com políticas públicas de prevenção contra catástrofes", disse.

Retirado de: http://www.cici2010.org.br/News10065content96377.shtml