quinta-feira, julho 14, 2011

TEX

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domingo, julho 10, 2011

Ciclovia da Ipiranga terá 9,4 quilômetros de extensão

27/06/2011 09:56:04

Foto: Ricardo Giusti/Arquivo PMPA
Às margens do Arroio Dilúvio, ciclovia terá duplo sentido de circulação

Às margens do Arroio Dilúvio, ciclovia terá duplo sentido de circulação

Quem usa bicicleta para se deslocar terá uma nova alternativa: a avenida Ipiranga receberá uma ciclovia de 9,4 quilômetros de extensão, ligando as avenidas Edvaldo Pereira Paiva (Beira-Rio) e Antônio de Carvalho. A obra será uma contrapartida ambiental para a cidade, envolvendo a prefeitura, o Grupo Zaffari e o Shopping Praia de Belas, e faz parte do Plano Diretor Cicloviário, elaborado pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), que prevê um potencial de 495 quilômetros de ciclovias em diversos pontos da Capital.

A ciclovia será às margens do Arroio Dilúvio, terá duplo sentido de circulação e mudará de lado em alguns pontos, para um melhor aproveitamento de espaço do talude. Exclusiva para quem anda de bicicleta, a pista será segregada ao tráfego de veículos e apresentará piso na cor vermelha, sinalização horizontal e vertical (placas e pinturas) e semáforos específicos.

Normas técnicas - O projeto da ciclovia da Ipiranga foi realizado pela Gerência de Planejamento Estratégico da EPTC e atende a normas técnicas internacionais, contemplando mais segurança e conforto aos ciclistas. O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, projeta para 90 dias o início das obras da ciclovia. “Será uma nova alternativa de deslocamento pela Ipiranga, além de colaborar para o meio ambiente e ajudar na saúde das pessoas", afirmou. "Nossa ideia, desde a criação do Plano Diretor Cicloviário, é incentivar o uso desse tipo de transporte. Seguiremos buscando parceiros e investindo na implantação de novas ciclovias”, destacou Cappellari.

Ciclovias integradas - Com a conclusão da duplicação da Edvaldo Pereira Paiva (Beira-Rio), obra prevista para a Copa do Mundo e que também contará com uma ciclovia de 5 quilômetros, haverá uma integração dos espaços exclusivos para os ciclistas das avenidas Ipiranga, Edvaldo Pereira Paiva, Padre Cacique (1 quilômetros a ser implantado) e Diário Notícias (2 quilômetros já existentes), resultando em 17,4 quilômetros de ciclovias integradas.

Prefeito anuncia melhorias no transporte coletivo

28/06/2011 12:21:53

Foto: Ricardo Giusti/PMPA
Coletiva à imprensa no Paço Municipal

Coletiva à imprensa no Paço Municipal

Os avanços e as novidades do transporte coletivo de Porto Alegre e Região Metropolitana foram tema de coletiva de imprensa na manhã de hoje, 28, no Paço Municipal. O prefeito José Fortunati anunciou as melhorias para os usuários dos ônibus da Capital e do trem metropolitano. O diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação Vanderlei Cappellari, o presidente da Trensurb Humberto Kasper e o presidente da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP), Enio Roberto dos Reis também participaram do encontro.

A partir de 1º de julho entram em vigor a segunda passagem integrada grátis, inclusive para estudantes; a implantação do cartão SIM Vale-transporte da Trensurb; a integração do TRI e do SIM com desconto para usuários do vale-transporte e da passagem antecipada e, em 15 de julho a compra dividida de créditos escolares. Durante o evento foram assinados os decretos que autorizam a gratuidade do segundo trecho e o fracionamento da venda de passes escolares. Também foi apresentada a campanha publicitária sobre as inovações.

Segundo o prefeito, as novidades vão facilitar o deslocamento e trazer economia para a população. “Serão beneficiadas especialmente as pessoas que têm menor renda, que acabam caminhando um trecho, por vezes bastante grande, para não pagar a segunda passagem”, afirmou ao salientar que estas iniciativas são avanços e agregam mais qualidade ao transporte coletivo da cidade juntamente com ações como a renovação da frota. “Desde 2010 foram substituídos 142 ônibus em Porto Alegre e 58 novos foram agregados à frota”, destacou Fortunati.

Atualmente, 1650 veículos fazem parte da frota de ônibus de Porto Alegre, divididos em mais de 350 linhas. Para Kasper, a integração entre o TRI e o SIM representa uma facilidade para os usuários que utilizam os dois modais. “Agora a integração poderá ser feita com qualquer linha da Capital”, disse o presidente da Trensurb.

O presidente da ATP falou da parceria que proporciona a efetivação dos avanços. “A Prefeitura, a ATP e a Trensurb unem esforços para concretizar ações que melhoram o transporte coletivo na cidade”, frisou Reis.


Melhorias no transporte coletivo de Porto Alegre e Região Metropolitana:

Segunda passagem grátis: possibilita o desconto integral na tarifa do segundo ônibus. Atualmente, quem desce do primeiro coletivo e embarca no seguinte em até 30 minutos, recebe 50% de desconto na passagem. A partir do dia 1° de julho, o desconto será de 100% para quem faz o embarque dentro do tempo da integração. Além disso, o benefício será estendido aos estudantes e professores. Atualmente são cerca de 223 mil usuários do cartão TRI escolar e 515 mil usuários do cartão de vale-transporte e de passagem antecipada. Esses números indicam que mais de 700 mil pessoas estarão aptas a realizar o segundo percurso com isenção da tarifa. Por mês, dois milhões de viagens já são feitas com o abatimento de 50% no segundo trajeto.

Integração TRI e SIM: o lançamento do cartão de vale-transporte da Trensurb dá continuidade à implantação do SIM – Sistema Integrado Metropolitano. Em dezembro de 2009 foi criado o cartão SIM de passagem antecipada e em novembro de 2010 o cartão SIM para idosos, sendo que com este último teve início a integração do TRI com o SIM. No dia 1° de julho começará o cadastramento para usuários do vale-transporte do trem. A implantação do cartão SIM de vale-transporte trará também a inclusão de uma nova vantagem para passageiros do trem e do ônibus: o passageiro terá desconto de 10% quando utilizar os dois meios de transporte. Os usuários do cartão TRI de vale-transporte e de passagem antecipada acrescidos aos usuários do cartão SIM de passagem antecipada resultam em quase 525 mil pessoas que poderão se beneficiar da integração logo no primeiro dia de lançamento.

Compra fracionada de passagem escolar: A compra dividida de créditos escolares terá início no dia 15 de julho. A mudança consiste na possibilidade de mais de uma compra de passagens por mês. No momento, o professor ou estudante pode realizar apenas uma recarga. Com a alteração, será possível fazer até quatro compras mensais, desde que não exceda o limite de créditos permitido, que é de 75 passagens ou 150 para quem comprova necessidade.

Campanha publicitária e redes sociais: A campanha de lançamento das novidades começará no dia 1° de julho. Entre os materiais publicitários estão cartazes, folhetos, adesivos e peças em jornal, rádio e TV. Estará presente em toda a divulgação o novo parceiro do TRI: o TRI AMIGO. Ele é a personificação do cartão. Um companheiro para todas as horas, pró-ativo, simpático e divertido. O TRI AMIGO terá um perfil no twitter – @triamigopoa – e dará uma grande ajuda a todos os usuários do sistema TRI.

sexta-feira, julho 08, 2011

Soluções para mobilidade urbana são foco de estudos da pós-graduação

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Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes
Quinta, 10 de Junho de 2010 18:09

O tráfego das pessoas é uma questão significativa para quem vive em grandes cidades. Congestionamentos, falta de vagas, poluição, atropelamentos são alguns dos temas evocados quando se pensa mobilidade urbana. O segundo dia do seminário A pós-graduação e o desafio das metrópoles promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) na quinta-feira, 10, tratou desse tema em uma mesa-redonda sobre circulação e mobilidade no espaço metropolitano. Ao final, os palestrantes deixaram claro a necessidade de uma abordagem multidisciplinar do tema.

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O pequeno investimento em transporte públicos pode levar a uma “imobilidade” das metrópoles (Foto: Joisey Showaa)

A professora Maria Leonora Maia, da Universidade Federal de Pernambuco, explicou como nos últimos dez anos ocorreu uma “explosão da mobilidade” nas grandes cidades brasileiras: se viaja mais, para cada vez mais longe e de maneira individual. Os poucos investimentos em transportes nao-motorizados e públicos podem levar, para a especialista, a uma “imobilidade” das metrópoles.

“Os congestionamentos são cada vez mais frequentes. Promovemos um estilo de vida dependente do automóvel. Em algumas cidades, chega-se a ter dois habitantes por veículo. Um aumento do número de automóveis maior que o próprio aumento da população”, explica a professora.

Segundo Maia, a mobilidade se comporta de forma distinta para diferentes classes sociais, quanto mais alta maior o índice do uso do transporte privado. “A carência de transporte público reforça a exclusão da população pobre e incentiva as viagens de automóveis de quem o possui, trocando viagens curtas a pé e de bicicleta por locomoções de carro”, afirmou.

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A professora Maria Leonora Maia trouxe críticas ao modelo de vida dependente do automóvel (Foto: ACS/Capes)
Quarta dimensão
Para o professor de engenharia da Universidade de Brasília (UnB), André Assis, uma das soluções para a questão da mobilidade está na quarta dimensão das cidades: o espaço subterrâneo, que traz uma série de desafios tecnológicos. O palestrante trouxe exemplos de estações multimodais japonesas com trens subterrâneos e superfície ajardinada, sistema integrado de preços e que deixam a superfície apenas para atividades consideradas mais nobres como moradia e lazer.


“Os centros das grandes cidades foram destruídos para criar espaços de armazenamento. Não faz sentindo um edifício-garagem na área mais nobre e viva de uma metrópole. Temos que revitalizar isso, recuperar o centro”, afirmou Assis. Segundo o professor, o espaço subterrâneo possibilita isso, se aliar conhecimento de projeto com tecnologia apropriada para os planejamentos urbanos.

Os serviços de utilidades públicas e transportes devem ser predominantemente subterrâneos, de acordo com o professor da UnB, assim como os transportes de massa e vias expressas. O palestrante mostrou exemplos de praças na França e vias nos Estados Unidos, em que boa parte do viadutos foram transformados em parques. Apresentou, ainda, diferentes métodos construtivos e as nova técnicas tuneleiras que constróem de maneira 100% subterrânea.

Multidisciplinaridade
Outro ponto destacado por André Assis foram os múltiplos estudos que envolvem a análise da mobilidade urbana. “Envolvemos aspectos geológicos, de engenharia, arquitetônicos, jurídicos e econômicos. No caso de túneis, por exemplo, há de se pensar a questão ambiental do deslocamento do material escavado e dos lençóis freáticos, a questão da volorização imobiliária e do comércio local, assim como estudos de psicologia, com cuidados com iluminação”, afirmou.

A professora Maria Leonora Maia também apontou que os estudos sigam essa interdisciplinaridade. De acordo com a professora da UFPE, falar de mobilidade e circulação é tratar de consumo do espaço que dá acesso as atividades distribuídas no território. “Por isso é importante trabalharmos de de maneira multidiciplinar, pois o transporte é de pessoas e assim envolve questões ambientais, sociais, econômicas”, concluiu.

A relatora da mesa, professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), destacou a necessidade das diversas áreas do meio acadêmico se unirem para resolver esse problema. “A tônica geral é que precisamos ser mais criativos. Precisamos de soluções que dêem um salto nas proposições e pensamentos. Isso a universidade e os pesquisadores fazem muito bem, temos o ambiente propício para isso. As cidades precisam ser reformuladas e a universidade precisa ser mais proativa”, concluiu.

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O professor de engenharia da André Assis acredita que a solução para mobilidade está no espaço subterrâneo das cidades (Foto: ACS/Capes)

Planejamento Urbano
Os debates continuaram com a última mesa de apresentação do seminário, sobre Ordenamento do Território Metropolitano: Tecnologias, Urbanismo e Habitação. A professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), Nadia Somekh, apresentou estratégias para se pensar o projeto urbano como convergência de diversos fatores como mobilidade, segurança, habitação. Ela apresentou o conceito de “cidade criativa” com exemplo de antigas fábricas na Europa transformadas em espaços para pequeno e micro empresas e de “cidade compacta”, com utilização mais racional de recursos naturais e diminuição de desperdícios.

O professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Gilberto Corso Pereira, apresentou novas tecnologias, que estão sendo desenvolvidas no laboratório de Arquitetura da UFBA, e mostrou exemplos de projetos recentes desenvolvidos lá. Iniciativas de apoio à prefeitura de Salvador, que utilizam tecnologias de geoprocessamento, como GPS, cartografia digital, modelo digital de terreno para gerar informação com funções estatísticas e gráficas e promover projetos de habitação de interesse social.

Seminário
O seminário A pós-graduação e o desafio das metrópoles teve como objetivo discutir o papel e as ações da pós-graduação brasileira para a melhoria da qualidade de vida nas metrópoles. O evento abordou cinco temas desenvolvidos por pesquisadores da pós-graduação brasileira com atuação direta nas áreas de segurança; engenharia urbana (saneamento e problemas ambientais); mobilidade e transportes; gestão metropolitana; e ordenamento do território (habitação e urbanismo), moderados pelos coordenadores de áreas da Capes envolvidas com as pesquisas apresentadas.